Sempre fui uma menina de poucos amigos, mas que eu pensava ser aqueles que iria levar comigo para vida inteira.
Não foi isso o que aconteceu, levei uma bela de uma rasteira, fiquei sozinha, num mar de solidão. A cada dia um choro atrás do outro, a tristeza me engolia e a vontade de viver sumia aos poucos.
Mas numa tarde de limpeza em casa, encontrei um livro velho e comido pelos cupins, mesmo assim não resistir e li aquele livro com toda a vontade desse mundo.
Daquele dia em diante, eu nao ficava mais sozinha. Encontrei nos livros uma fuga da realidade, onde aquela tristeza não tinha espaço para me consumir. Pois livro é arte, livro é vida.